sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dia Nacional da Adoção - Blogagem Coletiva

                   Já escrevi sobre meu sorvetinho de chocolate nesta postagem aqui, mas queria escrever um post especial para a blogagem coletiva proposta pela Dani.
                    Sou mãe biológica e de coração e para muitas pessoas, como o Caio veio depois da Tainá, só tivemos ele porque não poderia mais engravidar, o que não é verdade. Não entendo porquê as pessoas tem esse pensamento de que só adota, quem por algum motivo não pode ter filhos biológicos e sinceramente não sei o que se passa na cabeça das pessoas para acharem que não poder ter filhos consanguíneos é motivo obrigatório para se adotar uma criança.
                    Quem pensa em adotar deve pensar muito antes de tomar qualquer decisão, pois não dá para se arrepender e devolver um filho, como já vimos casos em que os "pais" simplesmente desistem da criança que adotaram. Digo por experiência própria que não é fácil ouvir que meu filho poderá dar trabalho pelo fato de não conhecermos a índole dos pais biológicos, não saber se possuem algum tipo de doença rara e de origem genética. Além das bobagens que sempre ouvi tem também a incerteza da decisão do Juizado que sempre tenta manter a criança em seu lar biológico. Não critico o Sistema Judiciário pela demora nos processos de adoção de um modo geral, mas penso que deve ter alguma forma de agilizar toda essa burocracia.
                     Por favor não pensem que estou querendo desmotivar quem pretende adotar, apenas quero mostrar que não é simples, assim como ter filhos biológicos também não.
                    Sou a favor da adoção por amor e afetividade e sempre peço à Deus que um dia não haja essa diferença que algumas pessoas veem entre filhos biológicos e do coração. desejo um dia não ouvir mais a pergunta: "Ele é seu filho MESMO?" como se o fato dele ter vindo do coração o faz menos filho que a Taíná.
                   O Caio, assim como a Tainá, é um doce de criança, educado, organizado (a Tainá nem tanto rsrsrs) e sei que isso é reflexo do amor e da educação que damos à eles. Sei que existem certos comportamentos que a psicologia indica como hereditário, mas não penso que isso mude a nossa forma de ver e de amar nosso curumim. O amamos sem tamanho, e só lembramos que ele não nasceu de minha barriga quando ele pergunta como meu coração cresceu rsrsrsrs.
                   Esse aí da foto é um dos donos do meu coração e a razão para que eu esteja escrevendo esse post. Me digam se ele não é encantador? Hoje ele está com 6 anos e há apenas 3, ele leva nosso sobrenome, mas não tenho dúvida alguma que já tinha parte de nossos corações mesmo antes de vir a este mundo.
                  

                        Acho melhor terminar por aqui senão irá virar um livro rsrsrs. Obrigada à Dani pela iniciativa e à querida amiga Clau pelo convite.
                           
Bjos e um fim de semana encantador,

Alê




11 comentários:

Dani Pivatelli disse...

Belíssimo depoimento!
Também não aguento essas perguntas: "é seu filho mesmo?", "mas ela ñ é sua irmã de vdd né?"... Imagine vc q uma amiga loira de olhos verdes adotou uma menina mulata e as pessoas tem a cara de pau de perguntarem à CRIANÇA "ela não e´sua mãe de vdd né??"!! É o cúmulo da falta de bom senso e da indelicadeza!
Aliás, não sei o q as pessoas tem com isso p/ ficarem perguntando!
Mãe é quem ama como mãe! E ponto!

Parabéns pela família.

Estou atualizando o post com os links participantes lá no blog: http://www.versosetc.blogspot.com.br/

Bjs

Telma Maciel disse...

É verdade... pq só quem não pode gerar um filho na barriga é que vai querer adotar?
O Caio é lindo! Acho que corremos riscos, sim, com relação à hereditariedade da criança adotada. Mas se existe amor, existe tbm essa vontade de passar por esses riscos e vencê-los, né?
Parabéns!
Beijo grande

Panos e Linhas Ateliê disse...

Lindo Caio, linda amiga Alê, linda família...quem convive e conviveu momentos com esta galerinha, sabe do amor verdadeiro e infinito que enche nossos olhos de admiração...grande beijo pra todos e fiquem com Deus!

casa, idéias e cia disse...

Post maravilhoso e emocionante. Parabéns pela família...
Ótimo fim de semana.
Bjos. Andressa

Neli Rodrigues disse...

Adorei sua história de amor.
Que bom que vc foi a luta e hj tem 2 anjos com vc.
Tb me revolta as pessoas fazerem essa diferença, sobre o que trazem de hereditário, como se fosse uma herança ruim, afinal qualquer filho pode dar problemas, naturais ou não.
Bjs

Luma Rosa disse...

Alê, parabéns pelas suas posições tão certeiras! O que mais não entendo, são pessoas arquitetando suposições ao invés de encarar a realidade do fato. Boa blogagem! Beijus,

Claudiene Finotti disse...

Oi Alê, sua linda!

Como disse a Luma, as pessoas ficam inventando suposições pra não encarar que ele é adotivo, porque isso há uns tempos era ofensivo e algo de preconceito. Embora hoje as coisas tenham mudado muito, muito tem ainda que acontecer, a começar pela mídia que começa preconceitos que os militantes a favor da adoção demoraram anos pra atenuar.

Grande beijo!

Vontade apertar esse menino fofuxooooo!

Clau

Lin M Sousa disse...

olá, mas q depoimento.. amei.. e sobre a flor , se souber depois me conta pq tb não sei .. parece um mato qualquer até as flores começarem a brotar.. esa foto é do ano passado.. bjks LIn

Patrícia Gomes disse...

Lindo demais o seu curumim, frô!!!
E a adoção é algo tão natural pra mim, pois só na minha família são dois: meu irmão caçula, que mais se parece comigo do que meu irmão e sangue e o meu sobrinho, Fred, que meu irmão biológico adotou, há 2 anos e meio. É uma das provas mais linda de amor de mãe e também de instinto maternal. ;oD

felicidades mais pra você e sua família com esse pimpolho lindo! ;oD

Xêros
Paty

Camila Schone disse...

Olá!
Seu blog é inspirador!
Por isso divulguei ele no meu..
Dê uma olhada!
Beijos

Fran disse...

Oi Alê!! teu blog tá lindo! parabéns!
deixei um selinho pra vc no meu!
franfrancardoso.blogspto.com
bjinhus

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